A desigualdade social é algo notável em nosso país e isso ficou mais claro nessa quarentena. No meio de todas as dificuldades que estão acontecendo, hoje destaco a atual situação da educação.
O ENEM acontecerá esse ano e sua campanha incentiva que todos estudem da melhor maneira possível com livros, ajuda de professores e internet, afinal “A VIDA NÃO PODE PARAR”. Mas será que todos estão em reais condições de realizar essa prova?
Os alunos de rede pública tem a possibilidade de estudar online através do programa criado pelo governo, porém apenas 47% dos alunos conseguem utilizar, uma vez que encontram dificuldades no uso da plataforma.
O acesso à internet pela população mais pobre é para apenas 48% daqueles pertencentes a classe D e E. Entretanto, não basta oferecer aulas virtuais sem condições adequadas para estudar. Por isso, é importante pensar naquelas famílias que perderam seus empregos e estão passando por dificuldades financeiras ou até mesmo fome.
A violência doméstica contra a mulher aumentou em 50% apenas em São Paulo e Rio de Janeiro durante a quarentena. Outro dado importante são os 10 mil novos casos registrados de abuso sexual com crianças e adolescentes.
Esses são apenas alguns dados que influenciam e muito no novo modelo de educação e na possível queda de desempenho dos vestibulares.
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